George Klinger
30/01/23 |
O treinamento esportivo é entendido como o preparo físico, técnico-tático, intelectual, psíquico e moral do atleta através de exercícios físicos.
Para o desenvolvimento das capacidades físicas e mentais do atleta, o treinamento esportivo se embasa numa estrutura formal e institucionalizada. O suporte da estrutura do treinamento esportivo se dá a partir das áreas de estudo da fisiologia, biomecânica, nutrição, psicologia, sociologia, medicina esportiva, aprendizagem motora, história e sociologia do esporte. É a junção e a aplicação do conhecimento interdisciplinar que desenvolve as habilidades do atleta na produção do desempenho ótimo.
O desempenho ótimo é explicado por diversas teorias psicológicas. Toda a preparação do atleta é realizada visando a melhor performance física com o menor gasto energético. Por isso, os profissionais que trabalham com a preparação do atleta para as competições precisam atuar de forma conjunta e equilibrada. Nessa estrutura o psicólogo atua analisando e transformando os determinantes psíquicos que interferem no rendimento do atleta e/ou grupo esportivo
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RENDIMENTO ÓTIMO
Como subárea do conhecimento das Ciências do Esporte, a Psicologia do Esporte tem como principal objeto de estudo o comportamento motor humano (esporte e exercício físico) e os contextos esportivos como locais de aplicação prática do conhecimento.
No Brasil, a Psicologia do Esporte começou a se desenvolver juntamente com os programas de pós-graduação nos anos 1930/40 na Escola de Educação Física do Exército e na Escola Nacional de Educação Física e Desportos, as quais possuíam periódicos que publicavam artigos de militares, médicos e educadores com temáticas pertinentes à Psicologia Esportiva.
Como marco inicial a atuação do profissional, em 1950 o psicólogo João Carvalhaes iniciou a atuação no futebol. Cinquenta anos depois, a Psicologia do Esporte foi reconhecida e regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) em 20 de dezembro de 2000, pelas resoluções nº 014/00 e nº 02/01, estando o seu exercício vinculado ao Conselho Regional e Federal de Psicologia.
Implicada em seus primórdios com aspectos mais biológicos, hoje, a Psicologia do Esporte vem estudando e atuando em situações que envolvem diversos construtos psicológicos aplicados no contexto do esporte de rendimento, caracterizando-se como um espaço onde o enfoque social, educacional e clínico se complementam.
Neste contexto, a atividade física tem requerido estudo e atuação de profissionais da área da psicologia, visto que o nível técnico de atletas e equipes de alto rendimento está cada vez mais equilibrado, sendo dada ênfase especial à preparação emocional, sendo esta apontada como o diferencial em muitas modalidades.
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Estresse
O estresse é um fator preponderante para compreensão da saúde e da performance atlética (De Rose Jr., Deschamps & Korsakas, 2001). Esse fenômeno pode ser compreendido como um produto da interação do indivíduo com o meio ambiente físico, social e cultural (Samulski, Chagas & Nitsch, 1996).
No futebol, notadamente, a sobrecarga aplicada e o excesso de treinamento pode ser intensificado por estressores externos, tais como responsabilidades familiares e extraprofissionais, expectativas por resultados em competições e as “pressões” internas (exigência a si mesmo) e externas - da família, amigos e da própria comissão técnica, em geral, o que pode potencializar o efeito das cargas de trabalho (Bonete & Suay, 2003)
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